segunda-feira, 25 de junho de 2012

a procura da felicidade

Não quero instantes. De que adianta sexo sem emoção? De que adianta uma vida sem sal? Aproveitar tudo que se pode de algo que é brando, sem a intensidade do sentir? Que querem estas pessoas com isto? Será que não percebem que sexo por sexo demanda beleza e que beleza acaba rápido e é subjetiva? Antes só do que mal acompanhado, ainda assim, antes bem acompanhado do que só.
Difícil é achar a tal da boa companhia. Tanta gente com a frase estampada no facebook: “não troco uma vida por um momento”, quando vivem exatamente o contrário dela. Na verdade é tudo uma grande ilusão, até mesmo a certeza que se tem pode se desfazer de uma hora para outra, não quero mais julgar a ninguém imaginando se é certo ou errado o que faz, mas algumas aventuras realmente tem inviabilizado a felicidade que tanto almejam.
É comum ouvir as mesmas pessoa que dizem "curtir a juventude e a solteirisse", sofrendo por suas infelicidades, falando o quanto sua vida é vazia, sobre o azar que tiveram de tudo dar errado, ou sobre o quanto já sofreram, quando na verdade sofrem por consequência de suas escolhas, de desejar a felicidade instantânea que é passageira, acima da felicidade construída, que é aquela galgada degrau a degrau, que exige mais esforço e comprometimento e, buscando-a, corre-se ainda o risco de perceber que a luta não valeu a pena na metade do caminho e se ver obrigado a começar tudo novamente em uma outra perspectiva..
Acontece que é justamente esta felicidade, tão dispendiosa e arriscada, que é a felicidade duradoura e real, aquela permanece até o fim dos teus dias, se depois de pronta, se souberdes mante-la, com a mesma matéria prima utilizada na sua construção: “O Amor”

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