Há aqueles momentos na vida em que tem-se que pensar no que passou ponderando o quão importante pode ser em seu futuro. Estes momentos marcantes, bons ou ruins geram grande movimentação buscando entender qual escolha trará melhores resultados.
Quem neste mundo é capaz de dizer que acertou sempre?
Aquilo que fica pra trás nem sempre é algo ruim, as vezes é somente um ponto de transição de grande valor que não foi feito para permanecer. A chave talvez esteja em entender o que se deve manter e de que se deve abrir mão.
Todos buscam uma maneira de serem queridos, felizes e de terem uma vida plena. Ser admirado talvez seja o único objetivo comum dos seres humanos sem que necessariamente se deem conta desta busca incessante. O quão duro pode ser não ver admiração onde ela vivia?
Você seria capaz de entender a plenitude do que existe a sua volta?
Sempre que atentados ocorrem as primeiras ações são no sentido de identificar os infratores e resgatar possíveis vítimas ainda com vida, porém há um momento em que se tem que pensar no futuro, erguer a cabeça, remover os escombros e buscar o que ainda está em pé.
O que sobrou de pé?
Quando todas as certezas caem por terra o que resta é apenas buscar no caos alguma certeza que permita a esperança se abrigar como forma de um dia renascer.
Períodos muito longos de estiagem castigam irreversivelmente o solo, exigindo períodos quase tão longos quanto de fertilização para que seja possível um novo plantio. Como saber o que plantar neste terreno tão devastado?
As perguntas no ar, as ideias no chão e as dúvidas na cabeça.
Nem sempre é simples se conhecer. É sempre complicado encontrar um caminho novo.
Levantar-se e não se permitir derrotar as vezes é a única ação possível quando não se sabe exatamente pra onde ir nem pelo que lutar.
A vida é cheia de caminhos delimitados e subsequentes e sempre estamos fazendo escolhas pela alma ou pela razão.
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