Inóspita vida, esdrúxulos acontecimentos. Raiva das coisas, destes malditos jogos que insistimos em fazer.
Percebi que para pensar em casamento uma mulher precisa ter a perspectiva da perda, tem que ter a certeza de que a única maneira de manter seu parceiro junto a si seja esta, ledo engano pois é justamente esta perspectiva o maior indicativo de que não se deve casar. Percebi que algumas coisas nunca mudam, independente do quão melhores são as pessoas que estão contigo, ouvi de novo aquela maldita frase "eu não estou pronta para um relacionamento tao serio" se não esta agora provavelmente nunca estará, o que me leva à outra questão: "qual a hora certa e as palavras certas a se dizer para terminar?". Muito tarde para esperar a dissolução de conflitos internos, não tenho mais tempo para planos que tem possibilidades de erro, preciso de certezas e neste ponto até mesmo fazer planos sozinho me permitem um nível de segurança maior, teus passos para trás dissolvem meu sentir tornando-o brando a ponto de conseguir notar com clareza a chegada do fim.
Queria mesmo alguém que me desse valor enquanto estou por perto e não que viesse correndo atras prometendo tudo aquilo que não foi capaz de me dar quando teve chance, somente porque percebeu a perda iminente e o valor nunca dado.
Amar e mais que dizer eu te amo, é querer a presença, é ter compreensão não se pode amar pela metade, não se pode voltar atras na palavra dita, no amor dado ou no amor negado, são coisas que nos acompanham por toda uma vida nos fazendo sentir os efeitos de uma escolha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário