É inverno, no tempo e no coração de alguém acostumado a comanda-lo, que passa a ser comandado por ele, de alguém que sabe o quanto pode ser decidido e o quanto é inseguro nas decisões. O inverno me trouxe a este ponto, onde a própria existência deixa de ter um sentido baseada na ausência de mudança real, nos fatos e horizontes vistos!
Eu vi você dizer que não quer mais, eu vi você tripudiando em cima da minha dor e ainda assim, sonhei que você voltava, ainda assim quis você de volta. Mas conheço bem o Gustavo, sei que ele não é assim, ele não se move na direção do incerto e, ainda que se arrisque as vezes, se arrisca com um plano que provavelmente dará certo. O problema é quando muitos planos dão errado e não há mais um plano, então este mesmo Gustavo se retrai e não caminha, ele simplesmente espera que o horizonte lhe mostre algum lugar belo, algo seguro em que possa se firmar.
Gustavo não fica por ficar, simplesmente porque não gosta de incerteza, porque tem medo de ser um rito passageiro, ele odeia ser só uma página quase esquecida na vida de alguém, se cobra deixar uma marca viva em cada local onde passa e não consegue conceber ser esquecido.
Este homem que ainda tem traços de menino, olha com remorso para as marcas negativas que deixou sabendo que tudo foi para seu crescimento, porém, se tivesse a mente que tem hoje, não precisaria ter errado tanto. Ele espera acertar um dia, ele tem seus sonhos, seus planos, seus ideais de vida, sabe o quanto esta longe deles. Ele sabe quanto tempo perdeu em coisas que não deveriam ter passado pela sua vida, porém que foram imprescindíveis para que ele pudesse ter esta percepção.
Este homem que ainda tem traços de menino, olha com remorso para as marcas negativas que deixou sabendo que tudo foi para seu crescimento, porém, se tivesse a mente que tem hoje, não precisaria ter errado tanto. Ele espera acertar um dia, ele tem seus sonhos, seus planos, seus ideais de vida, sabe o quanto esta longe deles. Ele sabe quanto tempo perdeu em coisas que não deveriam ter passado pela sua vida, porém que foram imprescindíveis para que ele pudesse ter esta percepção.
Ele começa a entender seu futuro, sabendo que não consegue ver além da próxima curva e, pela primeira vez, ele não sabe nem o caminho a seguir, pela primeira vez ele não sabe para onde olhar, o que fazer e o que buscar.
E um belo sonho veio despertar sua vontade e o fez passar o dia sonhando acordado, como quem sonha com o que faria se ganhasse numa loteria ... Gustavo não sabe mais o que fazer, ele viu o quanto seria bom se seu sonho, se seu anseio se tornasse real, mas sabe o quão improvável é de isto acontecer.
Assim a vida segue, sem muitas coisas novas, sem muitas aventuras, diferente do que ele estava acostumado, uma vida agitada e cheia de acontecimentos.
Agora, sentado em casa apenas pode esperar no futuro e no acaso, sem saber se será feliz, sem saber o que os dias lhe reservam!
"A vida é feita de atitudes nem sempre descentes, não te julgam pela razão mais pelos teus antecedentes ... em que sonho estará a verdade que fala dos males que cercam o lugar? em que sonho, em que sonho eu sonhei com a sede de um dia poder te encontrar? ... certeza que a sede e adrena na veia me levam pra onde eu quiser estar ... sua própria vida lhe ensinou a caminhar com as próprias pernas, resta agora você se livrar do mal que te corrói e te destrói ... Uma noite, uma voz, uma luz, tudo aquilo que a loucura induz, de um passado inexistente pra mim!
Cuidado com seus passos!"
Cuidado com seus passos!"
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